24.2.10

O cinema judaico na Cinelândia (por Iêda Rozenfeld*)

Cena do filme “The American Matchmaker” (1940).     
Entre as duas Grandes Guerras, chegaram ao Brasil imigrantes judeus da Europa Oriental cuja língua materna era o ídiche. Nas principais cidades do país, onde se estabeleceram cheios de esperanças e ansiosos por refazer suas vidas, eles reproduziram, como puderam, suas ligações com o passado. Tudo que representasse um vínculo afetivo com o mundo que deixaram para trás, era válido, confortador. Mas, além da língua e da religião, foram duas manifestações artísticas - o teatro e o cinema - que se tornaram as mais valiosas formas de expressão desses imigrantes nas diferentes comunidades onde se estabeleceram.
(...)
No Brasil, entre as duas guerras, testemunha-se a constante tentativa de se estabelecer aqui uma indústria cinematográfica, a partir, por exemplo, de experiências relativamente bem sucedidas como as da Cinédia (1930), Brasil Vita Filme (1934), Sinofilmes (1937), Atlântida (1941) e a Vera Cruz (1949). Apesar de inúmeros sucessos de público, entretanto, a atividade cinematográfica se esforça para sobreviver em um mercado dominado por produções estrangeiras, majoritariamente norte-americanas. Em Hollywood se construiu, com o capital e a imaginação de imigrantes judeus, uma verdadeira usina de sonhos. 

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* Iêda Rozenfeld é cineasta e documentarista