Aqui, “Arvit” (ou "oração do anoitecer") é uma video-instalação (com som em hebraico e árabe) de Dafna Shalom, em que a figura da mulher, de olhos vendados, representa a passagem do dia para a noite e a falta de poder daqueles a quem a visão é negada, o que, na interpretação da curadoria, remete à tensão entre modernidade e tradição e desafia a dicotomia entre “arabismo” e “judeidade”.
Abaixo, instalação de Lea Mauas e Diego Rotman, do grupo Sala-Manca.
Abaixo, instalação de Lea Mauas e Diego Rotman, do grupo Sala-Manca.
A questão da identidade, aliás, informa todo o processo de renovação do Beth Hatefutsoth, que ao custo de 25 milhões de dólares vem sendo realizado por equipes de consultores, arquitetos e historiadores israelenses e estrangeiros. Quando as obras terminarem, em 2012, o museu mudará de nome. Passará a se chamar Museu do Povo Judeu, já que contará toda a sua história, inclusive na relação, ora amigável, ora conturbada, com o Estado de Israel.
Visite essa e outras exposições temporárias no site http://www.bh.org.il/exhibition-lobby.aspx