
Kahn, um típico representante da ilustração e da confiança no progresso que se firmou na Europa dos primeiros anos do século XX, tinha sua utopia: achava que o reconhecimento mutuo era um passo essencial para a humanidade viver em paz. E para isso que meio melhor do que a fotografia, com sua linguagem que dispensa palavras? Os arquivos contêm mais de 70 mil fotos, algumas delas já reunidas em livros, que comprovam que o olhar, o trabalho e a devoção dos seres humanos se parecem do Oiapoque ao Chuí... ou do Polo Norte à Patagônia.
As fotos abaixo, de Jerusalém em 1925, são de Camille Sauvageot.
Marrakesh em 1912, em tons de sépia, foto de Stéphane Passet
